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<b>Água, Biodiversidade e Cultura </b>- Temáticas discutidas no Festival das Águas serão socializadas em livros
<b>Água, Biodiversidade e Cultura </b>- Temáticas discutidas no Festival das Águas serão socializadas em livros
11/06/2005 19:10:11
por Coordenadoria de Comunicação Social
Proposta foi apresentada pela pró-reitora Solange Ikeda Castrillon
Proposta foi apresentada pela pró-reitora Solange Ikeda Castrillon

O fórum de discussão sobre a conservação dos recursos hídricos e da cultura em torno das três maiores bacias hidrográficas do país realizado no Festival Ecológico e Cultural das Águas de Mato Grosso durante as edições Águas do Pantanal (Cáceres/2003) Águas do Araguaia (Luciara/2004) e da Amazônia resultará em publicações de livros. A informação foi dada neste final de semana, em Alta Floresta, pela coordenadora do evento, a pró-reitora de Extensão e Cultura da Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat, Solange Ikeda durante a realização da 3ª edição do Festival, voltado para as Águas da Amazônia.

As obras reunirão relatos, estudos, trabalhos, debates e propostas sobre as Águas, a Biodiversidade e a Cultura de Mato Grosso, a partir dos olhares e contribuições das pessoas que participaram do festival em todas as edições. Público constituído por professores, pesquisadores, estudiosos, gestores públicos, representantes de organismos não governamentais, de movimentos sociais e populares, igrejas, comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, beiradeiros e outros grupos culturais, além da população das comunidades locais onde o evento foi desenvolvido.

Solange Ikeda avalia a realização do Festival como parte de um processo que já se tornou histórico, trabalhado a partir da sensibilização do ser humano para a necessidade de conservação dos recursos naturais e de valorização da vida e da cultura.

Segundo ela, uma das contribuições do evento para a promoção de políticas públicas foi a elaboração e divulgação da Carta do Araguaia (Luciara/2004). Entre os apontamentos a carta alertou para o desmatamento ilegal de madeira, pedindo providências e conclamando a população a se mobilizar contra a destruição das florestas.

A coordenadora destacou ainda o reconhecimento das ações geridas a partir do festival por parte da sociedade, do governo e da imprensa que tem dado visibilidade e abrindo espaços para as discussões.


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